São Luís Maria Grignon de Montfort - 23 de Maio

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(1673 - 1716)
São Luís nasceu em Bretanha de pais pobres, mas piedosos de nobre família, no ano de 1673. Na sua juventude tinha o prazer de induzir a sua irmã mais nova e os seus companheiros a recitarem o Rosário, encorajando-os a praticarem pequenas penitências.Após terminar seus estudos no Colégio Jesuíta de Rennes, ele se dirigiu a Paris para o curso de teologia e entrou no Seminário de São Sulpício. Aqui, todo o seu desprezo pelo respeito humano em suas práticas de piedade atraiu sobre ele muitas provações dolorosas e humilhantes, enquanto sua obediência perfeita o protegia de toda ilusão. Tendo sido ordenado sacerdote, ele retornou ao oeste da França e se dedicou ao trabalho missionário. Depois de algum tempo, ele foi em peregrinação a Roma e implorou ao Papa que o enviasse para pregar o Evangelho no Oriente; mas o Santo Padre assegurou-lhe que Deus o chamou, não para missões estrangeiras, mas para combater os erros da época em seu próprio país.
O resto de sua vida foi inteiramente consagrado à evangelização das províncias ocidentais da França, onde, no espaço de doze anos, deu mais de duzentos retiros e missões. Onde quer que seja pregado, ele institui a Confraria do Santo Rosário, tomando providências, se possível, para a sua recitação diária. Ele tinha um grande gosto pelo desenho e pela pintura, mas, por um espírito de mortificação, ou por medo de se distrair da presença de Deus, cedo fez um sacrifício inteiro desta sua recreação favorita. Seu grande dom para a poesia foi totalmente usado a serviço de seu Divino Mestre, e muitos dos hinos mais populares ainda usados na França foram escritos por ele.
Em 1710 fez a profissão na Ordem Terceira de São Domingos, no Convento dos Frades Pregadores de Nantes; e, como seu Santo Pai, ele continuamente se esforçou para atrair a bênção de Deus sobre seus trabalhos apostólicos pela prática das mais severas penitências. Ele era um objeto de ódio para os jansenistas, que na época estavam espalhando insidiosamente seus erros na França. Em muitos lugares, eles planejaram envenenar a mente dos bispos contra o servo de Deus através de calúnias cruéis.
Sofrimentos, e humilhações foram sua porção para toda a vida. Certa ocasião, quando, após quinze meses de trabalho, quase completou a ereção de um gigantesco Calvário em um lugar chamado Pontchateau na diocese de Nantes, ele foi repentinamente proibido de prosseguir com o empreendimento, viu-se banido da diocese, e viu a obra que tanto lhe custou trabalho destruída pelas mãos da milícia do distrito. Nesta amarga prova ele não viu nada além do cumprimento da santa vontade de Deus. «Deus seja bendito, Deus seja bendito», disse ele tranquilamente; «Eu não busquei minha própria glória, mas somente a glória de Deus. Espero receber Dele a mesma recompensa como se eu tivesse tido sucesso.»
Em La Rochellet os Calvinistas, irritados com as muitas conversões que o santo homem havia efetuado, tentaram envenená-lo, e ele sofreu os efeitos da poção durante o resto de sua vida.O São Luís fundou escolas e hospitais, e em todos os lugares, trabalhou pela restauração das Igrejas, que naquela época estavam em um estado muito degradado. Ele fundou Missionários para continuar seu trabalho sob o título de Sociedade de Maria, uma Congregação de mulheres religiosas chamada «Filles de la Sagesse» (Filhas da Sabedoria), e uma Associação piedosa chamada «Irmãos do Espírito Santo».
Através de seus trabalhos e penitências, o servo de Deus continuou a se dedicar à pregação até poucos dias após sua morte, que ocorreu em 28 de abril de 1716, quando ele tinha apenas 43 anos. Ele foi beatificado pelo Papa Leão XIII por ocasião do seu jubileu sacerdotal, em 1888.
Oração
Ó! Deus, que fizeste de São Luís, Vosso Confessor, um admirável pregador do mistério da Cruz e do Santíssimo Rosário, e deu, através dele, uma nova família à Vossa Igreja, concede, por seus méritos e intercessão, que, pela vida, morte e ressurreição de Vosso Filho unigênito, possamos obter as recompensas da vida eterna. Pelo mesmo Cristo Nosso Senhor. Amém.
Linda história do grande São Luís Maria G.de montfort
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